P orque é que de-cidiu candida- tar-se a bastonário da Ordem dos Advogados? Para tentar sarar feridas e recuper0ar a unidade perdida na Ordem dos Advogados (OA). Precisamos de restituir alguma paz e confiança aos cidadãos e advogados. Devolver aos advogados a honra de ser advogado.
É uma candidatura contra Marinho Pinto?
Sim. Foi ele que fez as feridas na OA. E exerceu uma criação sistemática de adversários que fez com que se concentrasse uma divisão sistemática.
E que resultado teve a actuação do actual bastonário?
Uma divisão absoluta da Ordem dos Advogados e um divórcio perfeito com as estruturas orgânicas.
O actual bastonário é autoritário?
Repare: até no plano externo há associações sindicais, como a dos juízes, que estão de relações cortadas com o actual líder dos advogados.
Esta foi uma candidatura pensada nos bastidores pelos presidentes dos conselhos distritais?
Eu posso dizer que tenho o apoio dos presidentes dos conselhos distritais todos com excepção dos da Madeira e Açores. Numa tentativa de agregar sensibilidades e numa tentativa de não pulverizar candidaturas.
Mas esta não é uma candidatura apenas para que Marinho Pinto não volte a ser candidato?
Este é um projecto próprio com um objectivo estratégico: restaurar a paz interna e que prima pela positiva.
E se existir um terceiro candidato?
Certamente que não abdico da minha candidatura. Não estou em bicos de pés para nada. Foi uma candidatura e um mandato, a existir, será conferido por um grupo alargado de colegas. E são os colegas que neste momento estão no exercício de funções. Quem me contactou foi o dr. Carlos Pinto de Abreu e o dr. Carlos Ferrer. Mas não é isso que é importante.
E quem poderão ser os seus colegas: o membro do Conselho Superior e o "vice" do Conselho Geral?
Ainda não pensámos a esse nível. Haver o consenso já é muito bom e as pessoas não vieram ter à minha porta por mero acaso. Não tenho nenhuma atitude autoritária nem napoleónica.
Ideias-chave, se for eleito bastonário?
A ideia da reconciliação, participação, unidade, esperança e diálogo. Mas o programa há-de vir e aí teremos tudo bem mais definido.
Fonte: Diário de Noticias
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Entrevista a Fragoso Marques
Etiquetas:
Eleições na ordem dos advogados
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